Para compreender o todo, devemos compreender as partes.
A fábula “Os Cegos e o Elefante”, escrita por John Godfrey Saxe no século XIX é atemporal.
Muitos de nós iremos identificar situações vividas em reuniões, projetos, planejamentos, que os integrantes não concordam na soma de ideias e querem impor “sua verdade” como fosse absoluta.
Os Cegos e o Elefante
por John Godfrey Saxe (1816-1887)
Eram seis homens do Hindustão
Inclinados para aprender muito,
Que foram ver o elefante
(Embora todos fossem cegos)
Que cada um por, observação,
Poderia satisfazer sua mente.
O Primeiro aproximou-se do Elefante,
E aconteceu de chocar-se
Contra seu amplo e forte lado
Imediatamente começou a gritar:
“Deus me abençoe, mas o Elefante
É semelhante a um muro”.
O Segundo, pegando na presa,
Gritou, “Oh! O que temos aqui
Tão redondo, liso e pontiagudo?
Para mim isto é muito claro
Esta maravilha de Elefante
é muito semelhante a uma lança!”
O Terceiro aproximou-se do animal
E aconteceu de pegar
A sinuosa tromba com suas mãos,
Assim, falou em voz alta:
“Vejo”, disse ele ” o Elefante
É muito parecido com uma cobra!”
O Quarto esticou a mão, ansioso
E apalpou em torno do joelho.
“Com o que este maravilhoso animal
Se parece é muito fácil”, disse ele:
“Está bem claro que o Elefante
É muito semelhante a uma árvore!”
O Quinto, por acaso, tocou a orelha,
E disse: ” Até um cego
Pode dizer com o que ele se parece:
Negue quem puder,
Esta maravilha de Elefante
É muito parecido com um leque!”
O Sexto, mal havia começado
A apalpar o animal,
Pegou na calda que balançava
E veio ao seu alcance.
“Vejo”, disse ele, ” o Elefante
é muito semelhante a uma corda!”
E assim esses homens do Hindustão
Discutiram por muito tempo,
Cada um com sua opinião,
Excessivamente rígida e forte.
Embora cada um estivesse, em parte, certo,
Todos estavam errados!
MORAL
Com frequência em guerras teológicas,
Os disputantes, eu suponho,
Prosseguem em total ignorância
Daquilo em que cada um dos outros quer dizer,
E discutem sobre um elefante
Que nenhum deles viu!